terça-feira, 20 de setembro de 2016

CARTILHA DE ORIENTAÇÃO - PRÉ-NATAL DO DIAGNÓSTICO ATÉ 20 SEMANAS

 GDF - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE - 
SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE 
PSU EQUIPE 7 – ITAPOÃ –  DF











CARTILHA DE ORIENTAÇÃO - PRÉ-NATAL 
DE 20 SEMANAS ATÉ O PUERPÉRIO











2016

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CARTILHA DE ORIENTAÇÃO - PRÉ-NATAL 
DE 20 SEMANAS ATÉ O PUERPÉRIO





Cartilha destinada à orientação do atendimento médico por internos do 12o semestre do curso de medicina da Universidade de Brasília tendo em vista a melhoria da informação para pacientes.



AUTORIA

  • CRISTINA LÚCIA ROCHA CUBAS ROLIM CRM-DF 7249




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INTRODUÇÃO
Sabe-se que o entendimento das orientações em saúde a serem seguidas é um ponto importante na relação médico-paciente. Há poucos estudos no Brasil a respeito de estratégias para segurança do paciente no processo de uso de medicamento após alta, sendo a principal estratégia adotada a orientação realizada de forma estruturada (MARQUES 2014). Realidade provavelmente presente na atenção primária.
 Essa cartilha contém as recomendações mínimas para pacientes atópicos para que a informação chegue de forma clara e para que o médico em formação possa se orientar de forma estruturada.
A cartilha busca uma linguagem objetiva e acessível ao paciente, com termos técnicos quando estritamente necessário, estruturadas em tópicos a serem abordados durante a consulta e que facilitem a compreensão do paciente em consultas subsequentes. Além disso, solicita-se ao médico em formação que o paciente repita com suas próprias palavras as informações que acabou de receber.
Sabe-se que o entendimento das orientações em saúde a serem seguidas é um ponto importante na relação médico-paciente.
 



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OBJETIVO GERAL: EDUCAÇÃO EM SAÚDE

IMPACTO ESPERADO: 
  • Melhora da qualidade da comunicação entre médico e paciente;
  • Roteiro mínimo específico a ser seguido pelo Interno;
  • Explicação médica por parte do interno dos tópicos principais durante o atendimento
  • Confirmação do entendimento dos principais tópicos durante a consulta por parte do paciente
  • Material educativo resumido de apoio para o paciente - revisão de conceitos principais em consultas subsequentes


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  • PARTO: SE NASCER BEM, PELE A PELE MÃE-BEBÊ E ALEITAMENTO
  • LEITE MATERNO: NÃO EXISTE LEITE FRACO. TODA MÃE TEM LEITE E PODE AMAMENTAR. O LEITE MATERNO DEVE SER SEM HORÁRIO MARCADO. NÃO PRECISA DE ÁGUA, CHÁ E NENHUM OUTRO COMPLEMENTO ATÉ OS 6 MESES DE VIDA. QUANDO FOR DAR DE MAMAR ESVAZIAR TODA A MAMA PARA DEPOIS PASSAR PARA A OUTRA
  • POSIÇÃO: NUNCA COLOCAR BEBÊ DE BARRIGA PARA BAIXO. SEMPRE COLOCAR PARA ARROTAR APÓS AS MAMADAS E FICAR EM PÉ SOBRE O PEITO POR 20 A 30 MINUTOS.
  • CORDÃO UMBILICAL: NÃO USAR FAIXAS E NENHUM OUTRO MATERIAL NO UMBIGO. LAVAR COM ÁGUA E SABÃO. APÓS O BANHO, SECAR BEM E PASSAR ÁLCOOL 70% 3 VEZES AO DIA. NORMALMENTE CAI ENTRE 7 E 14 DIAS, PODE SANGRAR UM POUCO. 
  • PELE: NÃO USAR TALCOS, PERFUMES OU AMACIANTES NAS ROUPAS, USAR SABÃO NEUTRO OU DE GLICERINA, SE DER USAR SABÃO DE COCO.
  • EVITAR CHUPETAS, BICOS, CHUCAS E MAMADEIRAS (DÁ PROBLEMA NOS DENTES, DIFICULDADE PARA APRENDER A FALAR E ENGOLIR).
  • TESTE DO PEZINHO: FEITO NO HOSPITAL ANTES DA ALTA, SE TIVER ALGUMA ALTERAÇÃO ENTRAM EM CONTATO (CONFIRMAR ENDEREÇO E TELEFONE NO CADASTRO)
  • VACINAS: PRIMEIRA DE HEPATITE B É DADA NO HOSPITAL, OUTRAS SÃO NO CENTRO DE SAÚDE. BCG DADA ENTRE 3 E 5 DIAS DE VIDA.
  • BANHO DE SOL: DAR PELA MANHÃ ANTES DAS 10H E A TARDE APÓS AS 16 HORAS (4 DA TARDE), SEM PROTETOR OU CREMES

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PUERPÉRIO
  1. MAIS LÍQUIDO (ÁGUA, CHÁS, SUCOS) E DESCANSO
  2. COMIDAS-FERRO(FÍGADO, COUVE, FEIJÃO, BETERRABA)
  3. EVITE REFRIGERANTES, CHOCOLATES E FRITURAS
  4. TROCA DE ABSORVENTE SEMPRE QUE NECESSÁRIO (NO MÍNIMO 3 VEZESE AO DIA), FERIDA OPERATÓRIA LIMPA (LAVAR COM ÁGUA E SABÃO E SECAR COM TOALHA LIMPA)
  5. RELAÇÃO SEXUAL APÓS 40 DIAS DO PARTO (VAGINAL OU CESÁREO), COM USO DE CONTRACEPTIVO
  6. RETORNAR SEMPRE QUE SANGRAMENTO INTENSO, FEBRE OU CORRIMENTO DE ODOR DESAGRADÁVEL
  7. PONTOS DE CESÁREA RETIRADA COM 10 DIAS, DE EPISIOTOMIA QUEDA ESPONTÂNEA 


SINAIS DE ALARME - CRIANÇA
  1. DIFICULDADE DE SE ALIMENTAR, VÔMITOS
  2. POUCA URINA
  3. DIFICULDADE PARA RESPIRAR
  4. SONO DEMAIS, CONFUSÃO MENTAL
  5. DIFICULDADE DE MOVIMENTAÇÃO, CONVULSÕES
  6. QUALQUER DÚVIDA OU ALTERAÇÃO QUE FUJA DO NORMAL




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REFERÊNCIAS

MARQUES, Liete de Fátima Gouveia; ROMANO-LIEBER, Nicolina Silvana. Segurança do paciente no uso de medicamentos após a alta hospitalar: estudo exploratório1.Saude soc., São Paulo ,  v. 23, n. 4, p. 1431-1444,  Dec.  2014 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902014000401431&lng=en&nrm=iso>. access on  21  Sept.  2016.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902014000400025.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Acolhimento à demanda espontânea : queixas mais comuns na Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
290 p. : il. – (Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume II)
  • ISBN 978-85-334-1973-5 GDF - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE - 
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